quarta-feira, 28 de outubro de 2015

BRASÃO DE IGARASSU




    O “Brasão d’Armas de Igarassu” é um resumo dos episódios seqüenciados da conquista, colonização e emancipação do Município.
    Cada cor e cada símbolo, no conjunto do Brasão representa um feito, um acontecimento histórico e aspectos naturais da região, compreendendo sua conjuntura geográfica e ecológica.

  

domingo, 18 de outubro de 2015

Achados arqueológicos descobertos em canavial de Igarassu


A estrutura feita de pedra fica no meio do canavial, num trecho onde não houve plantação de cana / Foto: Fernando da Hora/JC Imagem

A estrutura feita de pedra fica no meio do canavial, num trecho onde não houve plantação de cana

Foto: Fernando da Hora/JC Imagem

Engana-se quem pensa que em terras de usina só brota cana. Um pedaço da nossa história está sendo resgatado por arqueólogos da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) debaixo das plantações ou em áreas vazias cercadas pelo canavial no município de Igarassu, no Grande Recife. Os pesquisadores já encontraram ruínas de uma construção feita de pedra, cacos de louça, garrafas de vidro e fragmentos de cerâmica que serviram a antigos ocupantes da região.
“O canavial não apagou todos os vestígios do passado, podemos descobrir muitas coisas, mas teremos de expandir a pesquisa”, afirma a professora da UFPE e coordenadora do projeto, Cláudia Oliveira. Desde março de 2015, ela faz o acompanhamento da obra de implantação de linhas de transmissão de energia em Igarassu e Araçoiaba. “Com esse trabalho, localizamos 16 sítios arqueológicos”, diz ela.
Por enquanto, os pesquisadores estão avaliando as ruínas de pedra, que ficam no meio do canavial, mas numa área onde não houve plantio. “A chance de se encontrar algo é maior porque o trator não passou por cima da estrutura”, observa o arqueólogo Grégoire van Havre. Os pesquisadores identificaram o embasamento da edificação, de alvenaria de pedra seca.
Essa tecnologia, de acordo com ele, é empregada não ausência de argamassa. “É uma técnica usada desde milhares de anos atrás até os anos mais recentes, por isso não temos condições de datar a construção, nesse momento”, declara o arqueólogo. “Precisaríamos achar outros vestígios, como moedas, para orientar a datação”, exemplifica.
Pelas dimensões reduzidas, é provável que não fosse uma moradia, observa Cláudia. “Faltam elementos para indicar a função do imóvel. Nossa meta é ampliar a pesquisa para dentro do canavial e tentar encontrar mais edificações”, declara. Os cacos de telha, cerâmica, louça e vidro (há um frasco inteiro de óleo de peroba, dos mais antigos) recuperados serão analisados em laboratório, na UFPE.
CERÂMICA
Ela descarta a possibilidade de o fragmento de cerâmica recuperado no sítio, batizado Três Ladeiras, ser um artefato indígena. “Era um pote com 40 a 50 centímetros de boca, do período histórico, e foi queimado em forno fechado”, diz ela, dando algumas pancadas com a ponta dos dedos na vasilha. “A alta temperatura de queima produz esse som mais aberto”, ensina.
Se fosse uma peça indígena, queimada em baixa temperatura, o som seria mais abafado, detalha ela, ao explicar a diferença entre cerâmica histórica e pré-histórica. “No século 17, essa área era ocupada por portugueses, holandeses e indígenas”, informa Grégoire. Os arqueólogos permanecem no local até o fim de outubro.
Nesse mesmo projeto, a equipe encontrou sítios pré-históricos em Araçoiaba (município vizinho), nas terras de uma usina de cana-de-açúcar. A propriedade em Araçoiaba não pertence à Usina São José, como os arqueólogos haviam divulgado em matéria publicada dia 14 de outubro último, no Caderno Cidades
Fonte: Jornal do Comercio

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

IGARASSU TEM TALENTO NA ANIMAÇÃO


O desenho animado "Pedrinho e a chuteira da sorte”, exibido no ultimo sábado, dia 10 de outubro na TV Globo, teve a participação de um brilhante artista de Igarassu. Trata-se do Ilustrador Felipe Soares que fez a animação do projeto. A produção pernambucana deu um show e mostrou para o mundo nossos talentos. Parabéns Felipe Soares, você merece. Fernando Melo – Igarassu / PE

sábado, 10 de outubro de 2015

ENGENHO MONJOPE: PATRIMÔNIO DE IGARASSU


Este engenho foi o mais famoso entre os que possuíam os Jesuítas em Pernambuco. Teve um papel importante na economia do município de Igarassu, alias tudo girava em torno do engenho. O conjunto arquitetônico é belíssimo, e sempre foi assim, uma prova disso, foi que também impressionou o Imperador D.Pedro II quando visitou a Vila de Igarassu em 05 de dezembro de 1859, Vossa Majestade se encantou com Monjope e terminou pernoitando na Casa Grande. A Capela é dedicada a São Pedro. Atualmente o cenário não estar bem conservado como mostra a fotografia, que provavelmente foi tirada em 1927. Temos a esperança que um dia o Engenho Monjope receba a valorização que merece e se torne um dos maiores atrativos turísticos do estado de Pernambuco. Fernando Melo - Igarassu / PE

terça-feira, 6 de outubro de 2015

IGARASSU: Estudantes conhecem a História de Joaquim Nabuco



Um grupo de alunos da Escola Estadual João Pessoa Guerra, em Igarassu tiveram nesta terça-feira, dia 06 de outubro, a oportunidade de visitar o Engenho Massangana, localizado na Cidade do Cabo de Santo Agostinho. A visita foi uma verdadeira aula de história, os alunos conheceram o legado do pensamento de Joaquim Nabuco, a escravidão e a economia canavieira. A ação da visita contou com o apoio da Fundaj visando o fortalecimento da consciência patrimonial e da identidade cultural.
Tombado em nível estadual como Parque Nacional da Abolição, o Engenho Massangana foi o lugar onde viveu o ilustre pernambucano Joaquim Nabuco, um dos maiores abolicionistas do Brasil.

Para alguns estudantes foi uma experiência positiva, conhecer a figura de um dos mais importantes personagens da luta pelo fim da escravidão, e como era a vida dentro dos engenhos. Fernando Melo – Igarassu / PE

sábado, 3 de outubro de 2015

VAI TER CANTORIA EM IGARASSU


A Cidade Histórica vai palco desse maravilhoso encontro de poetas cantadores. Vamos receber os melhores da região. Dia 09 de outubro, as 20:30h no Centro de Artes de Igarassu. Realização: Academia Igarassuense de Cultura e Letras. Fernando Melo - Igarassu / PE